domingo, 5 de setembro de 2010

Diários de Bordo I

Cheguei na França!

Esse post demorou um pouco para sair, mas os primeiros dias aqui foram bastante movimentados e estressantes e eu apenas consegui uma conexão estável de internet agora, na escola. Estou tentando colocar na minha casa, mas as opções são escassas. Hoje, também comprei meu celular francês da Orange. Funcionou perfeitamente no meu celular desbloqueado.

Primeiro, vou contar um pouco da viagem.

Saímos - eu, Flávia e Giuliano – de Porto Alegre no horário, com um vôo tranqüilo e bem pontual. Chegando a São Paulo, recebo uma mensagem do meu pai avisando que o vôo atrasou. Quando fomos checar o horário, ficamos apavorados: 4 horas de atraso. Ao invés de sair às 19h05, o vôo da KLM para Amsterdam saiu às 23h15 ou mais. O problema foi ficar 3h na fila do check-in. Foi um começo difícil. Pelo menos a KLM pagou nossa janta em Guarulhos.

O problema é que com todo esse atraso, a nossa conexão para Paris também mudou. Ao invés de chegarmos às 13h30, chegaríamos às 20h15. Tínhamos reservado um transfer que nos levaria até Troyes, que é mais ou menos uns 200km de Paris. Tentamos avisar o professor Nique, que fez a reserva, para avisá-los do nosso atraso.

Chegando no ótimo aeroporto de Amsterdam já fizemos umas compras nos fantásticos duty-free de lá e fomos para o nosso portão de embarque. Tudo normal. Foi interessante começar a ouvir tudo em francês e ler o Le Monde na viagem.

Chegando em Paris, notamos que não havia ninguém nos esperando. Com nossos celulares brasileiros não conseguimos falar com ninguém e a internet no Charles de Gaulle era paga. Decidimos pedir para o pessoal da Air France ligar para o transfer. Depois de um pouco de persistência e mímica conseguimos falar com alguém de Troyes, que nos avisou que o transfer não viria mais.

E agora? Podíamos pegar o trem, mas tínhamos MUITAS malas e o último partia às 21h e não iria dar tempo. Dormir no aeroporto e pegar o transfer de manhã? Perguntamos para os taxis dali se faziam um preço camarada para nos levar até Troyes. Não era tão camarada, mas íamos conseguir dormir em nossas casas.

Pegamos o taxi. Foi uma dor no bolso. Uma GRANDE dor no bolso. Mas pelo menos era um Mercedes Classe E, que foi lotado e deu para descansar e aproveitar a paisagem noturna francesa. Fiquei batendo um papo com o motorista, o Thierry, um gordinho francês bem simpático que não largava o seu iPhone e seu GPS. Durante a viagem o GPS se perdeu e ficamos um tempo até encontrarmos o caminho certo pelas estradas francesas. Pelo menos ele não nos cobrou por isso.

Chegamos em Troyes à meia noite.
Mas vou parar por aqui hoje, mas continuarei a história em breve!!
E também vou colocar algumas fotos no Picasa.

3 comentários:

  1. Uau, adoro essas histórias de viagem. Me lembrou de uma escala que fiz em Milão e decidi passear pela cidade. Fui parar no aeroporto errado e junto com uns amigos paguei furtunas em um taxi, tudo para chegar em tempo no outro aeroporto e não perder o vôo. Mas é isso aí, o legal é ver que a gente consegue superar esses contratempos. Boa sorte ae! Beijos.

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  2. O GPS SE PERDEU!?
    Nossa, certas coisas simplesmente acontecem, não adianta.

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  3. Hà malas que vem de trem diz o velho deitado....

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